
Se o fato se concretizar na candidatura de Mauro Filho a deputado estadual, o deputado Jeová Mota fica praticamente sem chance alguma de se reeleger. Por causa das suas bases eleitorais serem as mesmas de Mauro Filho, que ficaram com Jeová após candidatura de Mauro ao cargo de senador.
Com exceção do prefeito derrotado de Tamboril, Ramiro Júnior, todos os demais prefeitos da região podem apoiar Mauro Filho em 2018. Jeová Madeiro [prefeito reeleito de Monsenhor Tabosa], Íris Martins [Hidrolândia], Dr. Carlysson [prefeito reeleito de Poranga], são algumas lideranças que preferem votar em Mauro Filho do que em Jeová Mota.

Prefeito eleito de Ipueiras, Nenem do Cazuza, seria um dos poucos prefeitos com forte tendência de votar em Jeová Mota para deputado estadual, até porque fez dobradinha, quando ele se candidatou e não ganhou para o cargo de deputado federal, pelo PDT.
Agora na condição de quase ex prefeitos, pois perderam as eleições, os prefeitos Gonçalo Diogo e Valterlin Coutinho poderiam também votar em Jeová Mota.
Mesma condição do prefeito de Santa Quitéria, Fabiano Lobo -que perdeu a eleição, mas continua no cargo, por causa da impugnação do vencedor: Tomás Figueiredo -PSDB.
Já o Padre Márcio, que é vinculado à Teologia da Libertação e disputou o poder contra a dinastia dos Noronha, comandada por Genecias Noronha, não deve votar em Jeová Mota e nem em Mauro Filho. Seu candidato a deputado pode ser da região dos Inhamuns.
Fazendo a matemática, Jeová Mota pode perder o mandato se Mauro for candidato.
E o Jeová Mota poderia pensar bem em tal solução!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro.
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