segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Nova primeira-dama, Michelle Bolsonaro quer fazer missões e projetos sociais




A nova primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, é considerada uma mulher dos bastidores. Sua posição é discreta em diferentes situações da vida, desde eventos políticos até sua função na igreja evangélica em que frequenta.
Michelle, de 36 anos, faz parte do Ministério de Surdos e Mudos da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela atua como intérprete de libras nos cultos que acontecem aos domingos.
Antes de fazer parte da Igreja Atitude, Michelle frequentou por muitos anos a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que é liderada pelo pastor Silas Malafaia. Foi ele quem celebrou a união religiosa de Jair Bolsonaro e Michelle, em 2013.
Natural de Brasília, Michelle conheceu Bolsonaro em 2007, na Câmara dos Deputados em Brasília, quando ela era secretária parlamentar. Pouco tempo depois, ela foi nomeada secretária parlamentar do gabinete de Jair e exonerada do cargo em 2008.
Vinte e sete anos mais nova que Jair, de 63 anos, Michelle tem duas filhas: Letícia Aguiar, de 16 anos, fruto de um relacionamento anterior, e Laura, de 8 anos, do casamento com Bolsonaro.
Segundo o próprio Jair, Michelle é “mãezona encrenca” com as filhas. “Ela não dá mole para as gurias. Está sempre observando o que elas fazem, acompanha tudo. Bolsonaro diz que quando ela está no comando, brigando com as filhas, ele nem se mete com medo”, disse Malafaia, aos risos.
Silas define a primeira-dama como “simples, recatada e que não gosta de aparecer”. “Tem mulher que é perua, desculpe a expressão, mas ela não é assim. Tem uma beleza com simplicidade, não é espalhafatosa, nunca gostou de aparecer ou colocar a cara para fora. Nem de se exibir. Ela gosta de trabalhar nos bastidores”, contou o pastor.

O dom de servir

Michelle foi apresentada por Jair como uma defensora da causa das pessoas com deficiência na propaganda eleitoral exibida na última quinta-feira (25). Nas imagens, ela explica que aprendeu libras sozinha e que tem se empenhado a ajudar pessoas.
“Minha mãe ensinou que a gente não podia negar água nem comida pra ninguém. E a gente cresceu com isso. Eu tenho um tio surdo, e ele que plantou essa sementinha na minha vida. Me despertou amor pelas libras, fui estudar e aprendi sozinha, e esse amor só foi aumentando”, afirmou.
Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, exibido na Record no último domingo (28), Michelle falou sobre seu desejo de atuar em projetos sociais como primeira-dama.
“Não faço ideia de como será, mas tenho muito desejo no coração, muita vontade e muito amor para lutar pelo que eu acredito. Para lutar pelas pessoas com deficiência, pela comunidade surda, para fazer missões no Sertão — é algo que minha mãe colocou no meu coração quando eu era pequena”, revelou.
“E hoje eu pergunto: ‘Senhor, isso vai acontecer? Isso é um propósito do Senhor na minha vida?’ Meu sonho é chegar no Sertão. Já conheci os ribeirinhos dois anos atrás e tenho muita vontade que essas pessoas melhorem de vida, porque o Brasil é muito rico, ele só é mal administrado. Eu peço para Deus que, se for da vontade Dele, que eu faça a diferença. Que através das nossas vidas possamos ser benção na vida dessas pessoas”, acrescentou.
Ao falar sobre a importância de servir ao próximo, Michelle se emocionou. “Poder ajudar, para mim, é algo primordial. É uma característica que eu tenho, que Deus colocou na minha vida. Essa sensibilidade que vem Dele, de poder me quebrantar e sentir a dor do próximo. Eu vejo o caráter, eu vejo a identidade de Deus na minha vida. Eu quero fazer a diferença sim”.


 FONTE
https://guiame.com.br/gospel/noticias/nova-primeira-dama-michelle-bolsonaro-quer-fazer-missoes-e-projetos-sociais.html?fbclid=IwAR0DlGGyL-dzZ3mLnh2yKesYDbEE00Yu5rJFjyQVS_m3F1CBJNM-f3sPnLk

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Bíblia entregue a Haddad é achada no lixo; candidato acusa deputado de furto

Eleitor da Bíblia a Fernando Haddad

Na noite deste domingo (21), o youtuber André Fernandes, deputado eleito pelo PSL no Ceará, divulgou um vídeo que rapidamente viralizou nas redes.
Trata-se de uma denúncia sobre o destino dado pelo candidato Fernando Haddad (PT) a uma Bíblia que ele recebeu de um eleitor evangélico durante o comício realizado na Praça do Ferreira, em Fortaleza, no sábado (20)


Conforme mostra Fernandes, o presidenciável petista ganhou de presente uma Bíblia de capa vermelha de Erineudo Lima, um evangélico da Assembleia de Deus que preside do Partido dos Trabalhadores no município de Acarape, interior do Ceará.
Visivelmente emocionado, o homem entrega a cópia das Escrituras a Haddad e diz estar confiante em sua vitória no próximo dia 28. “Lendo a Bíblia, vossa excelência, realmente, é o candidato que representa Jesus”, afirmou Erineudo.
Essa mesma Bíblia teria sido encontrada no chão da mesma praça onde ocorreu o comício. Fernandes mostra no vídeo que a dedicatória não deixa dúvidas que é a mesma doada por Erineudo e pede explicações a Haddad.
“Haddad, tu tem noção do valor de uma Bíblia? Tu ganhou de presente uma Bíblia Sagrada e no outro dia ela aparece no chão?”, questiona o youtuber.
As reações nas redes sociais mostram muita revolta de evangélicos e católicos pela atitude do petista.



A versão de Haddad

Na tarde desta segundo (22), Fernando Haddad divulgou um vídeo com sua versão dos fatos. Dizendo que a Bíblia foi furtada no palanque, juntamente com um celular de um assessor.
“Essa Bíblia sagrada apareceu na mão de um deputado do Bolsonaro, que mentiu e disse que encontrou ela no lixo. Mentiu…. Atenção para a produção de fake news”, insistiu, pedindo que os eleitores nordestinos não deviam “se iludir” com esse tipo de informação

 No Ceará, recebemos uma bíblia dedicada a mim de um aluno da Unilab. Estranhamente, essa bíblia foi furtada de uma sacola que estava no palco e apareceu num vídeo de um deputado do PSL, que me acusou de ter jogado fora. Isso é, no minimo, estranho: todo mundo atrás da Bíblia e depois vai parar na mão dele?

FONTE. GOSPELPRIME

 https://noticias.gospelprime.com.br/biblia-fernando-haddad-lixo/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=marcofeliciano&fbclid=IwAR3ShDxpR6erA4vFsTU1FkIlJLBlgug4W70DRJMVe_x99VMwuqFTJkHtm90

Professora chama eleitor de Bolsonaro de “preto e pobre” e é detida por injúria racial em Sobral


O crime aconteceu na noite da sexta-feira (20) em restaurante em Sobral. (Foto: Reprodução)
O crime aconteceu na noite da sexta-feira (20) em restaurante em Sobral. (Foto: Reprodução)
Pagou fiança e foi liberada a professora Gilmara Craveiro de Vasconcelos denunciada por injúria racial após discussão política em um restaurante em Sobral, na região Norte, na noite da sexta-feira (20). As informações são da Rede Jangadeiro FM e da Tribuna BandNews FM.
De acordo com informações da Delegacia Regional de Sobral, que acompanha o caso, a professora disse que o representante comercial Policarpo Rodrigues era “pobre e preto” e que não sabia votar. O bate-boca começou após Policarpo se posicionar como eleitor do presidenciável Jair Bolsonaro, do PSL. Um vídeo com parte da discussão foi publicado nas redes sociais.

A polícia foi acionada e os dois envolvidos na discussão foram encaminhados para a delegacia, onde foi registrado um boletim de ocorrência.
Em entrevista à Rede Jangadeiro FM, Policarpo Rodrigues disse que é inadmissível, nos tempos de hoje, situações como a que ele passou.

“A gente não pode se omitir nesse tipo de coisa, porque, se faz com um aqui, faz com outro ali, e tem que servir de exemplo. Estamos em 2018 e isso não pode mais acontecer aqui no Brasil, um país onde todo mundo tem descendência de negro, independente de quem for”, destacou Policarpo.
Gilmara foi autuada por injúria racial e detida, mas foi liberada em seguida, após pagar fiança de mil reais. Procurada pela produção da Rede Jangadeiro FM, ela preferiu não gravar entrevista, mas disse, por telefone, que a vítima desvirtuou as palavras dela e entendeu errado.

Racismo

O caso acende a discussão relacionada à liberdade de expressão e injúria racial. O professor de Direito Penal da Universidade Federal do Ceará, Daniel Maia, destaca que a liberdade de expressão é um direito constitucional e, portanto, não pode ser previamente limitado porque se configura numa censura. Por outro lado, ele defende que, como qualquer outro direito, há limites.
“(A liberdade de expressão) é limitada pelo direito do próximo. Até onde eu posso me expressar? Eu posso me expressar até onde essa expressão, seja ela, artística, pessoal, qualquer que seja, não ofende nenhum direito alheio. Se ela ofende o direito alheio, eu cometo um ato ilícito e o direito não pode resguardar uma conduta ilícita”, explica Maia.

Quando a liberdade de expressão afeta o direito de outras pessoas, há consequências. É injúria racial atingir a honra de alguém a partir de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem, de acordo com o especialista. O crime pode penalizado com 1 a 3 anos de prisão.
“A injúria racial, dos crimes contra a honra, é um dos mais graves. A pessoa pode ser presa, mas, na prática, será liberada, porque, como a pena máxima é de três anos, mesmo que ela seja condenada, ela dificilmente responderá ao crime na prisão”, pontua.
O professor Daniel Maia explica ainda que a vítima pode pedir indenização na Justiça.

“A indenização não tem caráter criminal, não tem caráter penal. A pessoa cometeu uma injúria racial contra a outra, lesou o direito, daí responde pelo crime de injúria racial. Entretanto causou um dano à pessoa ofendida. A indenização tem caráter cível, é movida numa ação própria, pela pessoa ofendida contra o ofensor, e a indenização vai variar conforma e extensão do dano que tenha sofrido”, afirma Maia.

Com informações de Jackson de Moura, da Tribuna BandNews FM, e Wagner Teles, da Rede Jangadeiro FM.

FONTE .TRIBUNA DO CEARA 

 http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/eleicoes-2018/professora-chama-eleitor-de-bolsonaro-de-preto-e-pobre-e-e-detida-por-injuria-racial-em-sobral/?fbclid=IwAR2q2R33RAlGeOYrRylHuqORAEs_tydYMfatcOeHBSbYEuzUQz48uMtHSEs

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Pastor de Itapajé declara apoio a Bolsonaro e tem casa alvejada a tiros




pastor José Costa de Melo, da igreja Assembleia de Deus de Itapajé, teve a casa atingida por tiros depois que orientou os fiéis a votarem no candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). O crime aconteceu na madrugada de domingo (14).
José disse que esse atentado não irá intimidá-lo e cobrou proteção à sua vida ao Governo do Estado.
Em tempo

Foram vários tiros de pistolas e escopeta, segundo informou a Polícia Civil. Os disparos, além de atravessarem os portões, atingiram dois veículos e as janelas de dois quartos da casa. Sem delegado na cidade, as investigações estão prejudicadas.
O pastor teve que registrar a ocorrência no município de Itapipoca, distante 38 quilômetros de Itapajé. A Polícia Militar e agentes da Polícia Civil iniciaram as investigações e imagens das câmeras já foram recolhidas.

Fonte. Site cearanews7